Quando não se tem mais o que inventar, repete-se. Essa foi a estratégia adotada pelos produtores de O Exterminador do Futuro 6, em cartaz nos cinemas da Capital. A argumentação é basicamente a mesma usada no primeiro Exterminador, em 1984: um robô vem do futuro para matar aquele que, no futuro, será o líder da rebelião na guerra contra as máquinas, que dominaram o mundo.

Continua depois da publicidade

Vem outro, desta vez um humano com poderes especiais, para defender. Naquele ano, quem tem que ser defendido é a mãe de John Connor, o futuro rebelde. Se ela morrer, ele não nasce e, obviamente, não poderá cumprir sua missão. Nesta versão de 2019, quem tem que ser defendido é uma jovem que virá a ser, no futuro, a matadora de máquinas. Complicado, não é mesmo? Mas quem acompanha a franquia entende perfeitamente.

A fórmula é tão repetida que até os atores Arnold Schwarzenegger e Linda Hamilton, ambos com mais de 70 anos na vida real, são usados para interpretar alguns dos personagens principais, como já foi na década de 80. Pra quem gosta, um prato cheio. Pra quem viu pela primeira vez, uma salada difícil de entender.

O Departamento de Estudos Avançados em Cinema do Serviço Secreto do Cacau assistiu ao filme no sábado à noite. Dá para recomendar com duas estrelas. 

Ainda não é assinante? Assine e tenha acesso ilimitado ao NSC Total, leia as edições digitais dos jornais e aproveite os descontos do Clube NSC​

Continua depois da publicidade

​Acesse as últimas notícias do NSC Total