A vida não está fácil para quem circula no sul da Ilha. Na região do trevo da seta é comum motoristas mal educados trancarem o retorno abaixo da passarela e outros fingirem ir ao aeroporto para furarem a fila. Já no trevo do Rio Tavares os motoristas burlam as regras e fazem a conversão dentro do posto de gasolina.

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Resposta ao Marcondes

Prezado Cacau, lendo a carta de Fernando Marcondes publicada na tua coluna do dia 15 de janeiro no DC, não pude deixar de respondê-la. Sou gaúcha de Alegrete e resido aqui em Florianópolis há mais de 4 anos. Aqui me pós-graduei, lecionei, me aposentei, meus filhos se formaram, casaram e aqui nasceram meus netos. Tenho um amor imenso por nosso "pedacinho de terra perdido no mar".

Como escritora, recebi muitos prêmios por Florianópolis e lamento cada vez que percebo alguém tentando descaracterizá-la, ou transformá-la numa megalópole de ruas estreitas, pontes condenadas e trânsito terrível. Com todo respeito a Balneário Camboriú e seus moradores, penso que não íamos querer para nós uma praia sem sol, gente rica e famosa esnobando os nativos, arranha-céus dominando a paisagem e carros e barcos de luxo sufocando e disfarçando os reais problemas da cidade.

Deixem nossa Ilha da Magia em paz, nossa lagoa formosa poetando ao luar e os prédios baixos nas praias livres de tubulações de esgotos, que poluem o mar nas enxurradas. Além dos turistas aqui existem moradores.

Gente que estuda, trabalha e quer ter o direito de desfrutar da sua cidade sem ser sufocada pelos turistas e pela ganância dos investidores. Não queremos (Deus nos livre!) ser "a cidade mais desejada do mundo". Preferimos continuar sendo este lugar onde "jamais a natureza reuniu tanta beleza, jamais algum poeta teve tanto pra contar" Com a bênção de Zininho, um grande abraço. –  Maria Luiza Vargas Ramos, Florianópolis.

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Em 2018

O governo brasileiro gastou mais de R$ 500 milhões em convênios com diversas ONG's. Cabe a pergunta: Se são organizações não governamentais, por que recebem dinheiro do governo?

A praça que não existe

Vereador, amigo e leitor da que para ele é a coluna mais lida de Floripa, Afrânio Boppré não aceita ser responsabilidade pela situação de desprezo do terreno cedido pelo  Exército na frente do Beiramar Shopping para uma praça, que nunca saiu do papel, mas que ele defende.

– A verdade dos fatos é que o Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico Nacional (IPHAN) acompanha a situação desde 2015, e que, por força da lei, concluiu que qualquer obra naquela localidade deverá ser precedida de estudos arqueológicos. Não compete ao vereador nem ao prefeito, e sim, às autoridades federais, a definição sobre tais áreas e a proteção do patrimônio nacional. Para viabilizar a praça, nosso mandato aprovou no orçamento municipal de 2017 uma verba de R$ 300 mil para realizar os estudos. É de se estranhar o desinteresse da prefeitura em dar consequência efetiva à verba destinada por nossa iniciativa.


Esse estudo meu caro vereador  foi o que parou a praça, afastou o investidor Waltinho Koerich e virou piada na cidade toda. Já faz três anos desde que o vereador apresentou um orçamento para o IPHAN investigar esqueletos embaixo da terra. Todo mundo correu.

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E tem mais: esse ano também já era. Não tem mais orçamento. O lenga-lenga atrapalhou tudo. Então pergunto, meu amigo Afrânio; tudo que se construiu na Ilha teve escavação atrás de restos mortais de 200, 300 anos?

Chegou

Um líquido produzido a partir da maconha e que serve como ingrediente para ser consumido em narguilés é um produto está sendo processado em Floripa e "exportado" para outras cidades, segundo apurou o Serviço Secreto do Cacau. A última apreensão pela Polícia aconteceu em Itapema.