Se o mercado de imóveis de alto luxo parece resistir à crise, como atestam as mansões em Jurerê Internacional (uma à venda por R$ 38 milhões, como Cacau divulgou), o mesmo não se pode dizer das unidades populares. O programa Minha Casa, Minha Vida “piorou as cidades, agravou as dificuldades de acesso à moradia entre os mais pobres e criou bairros especialmente vulneráveis ao crime organizado”, na opinião de uma das maiores especialistas brasileiras em urbanismo, Ermínia Maricato, ex-secretária executiva do Ministério das Cidades nos primeiros anos do governo Lula. Além disso, boa parte das habitações apresenta problemas estruturais de difícil solução, como rachaduras e infiltrações.

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É o famoso “barato que custa caro”, neste caso, para quem mais precisa e menos pode. Retrato do Brasil. 

 

Coisa estranha

Tribunal de Contas de SC escolha uma empresa espanhola para implantar seu sistema de informática, o governo do Estado contrata uma empresa portuguesa para recuperar a ponte Hercílio Luz depois de 30 anos de reformas e a manezada vai para a Dinamarca procurar escritório de arquitetos para restaurar o Largo da Alfândega.

Gente fina e rica é outra coisa!

 

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