
Desde 2008, a Controladoria Geral da União (CGU) faz um acompanhamento sistemático das declarações de bens dos agentes públicos federais, que pode gerar a chamada Sindicância Patrimonial. As informações foram apuradas pela jornalista Mayara Vieira.
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Funciona assim: todo servidor federal, comissionado ou efetivo, entrega declaração de bens quando é nomeado para a função. Os cargos de chefia devem entregar anualmente.
Os dados são cruzados automaticamente e, conforme critérios da CGU, um servidor pode cair na “malha fina”. Se isso acontece, o agente é alvo da sindicância.
O processo é sigiloso e serve para aprofundar suspeitas de enriquecimento ilícito. A metodologia foi criada por um auditor da CGU em Santa Catarina e já foi sugerida ao TCE e ao governo do Estado.
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