A ideia de incentivar a disseminação de sementes de espécies "frutíferas" ao passar por áreas naturais, publicada na coluna nesta semana, está dando o que falar. Depois da publicação, a professora do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC e colaboradora do Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, Michele de Sá Dechoum, contestou a proposta de espalhar as sementes e explicou por que isso está errado.
Continua depois da publicidade
Nesta sexta-feira (5), a polêmica voltou à tona, com a mensagem de mais leitores sobre o assunto. Veja abaixo:
“Sou assíduo leitor de sua coluna e fiquei muito intrigado com uma polêmica a respeito de plantas invasoras no nosso ecossistema. Fui pesquisar e encontrei no professor Google a seguinte informação: ‘Dentre as 20 frutas mais consumidas no Brasil, apenas três são nativas: abacaxi, goiaba e maracujá. Aquelas que não pertencem ao país são abacate, banana, caqui, coco, figo, laranja, limão, mamão, manga, marmelo, maçã, melancia, melão, pera, pêssego, tangerina e uva’. Fiquei em dúvida, conforme colocado pela senhora Dechoum, se seria melhor extinguir estas espécies invasoras ou simplesmente extinguir a espécie que se alimenta delas… o homem (invasor) de descendência europeia? Pode me ajudar a decidir qual a melhor solução? Forte abraço, Morongo – Mormaii”.
"BOM DIA, CACAU…As informações prestadas pela docente da UFSC na nota crime ambiental na tua coluna de hoje em que contesta o fato de se jogarem sementes de arvores frutíferas nas matas é um argumento tão surrealista quanto o argumento de que a bosta de vaca ajuda a destruir a camada de ozonio da atmosfera. Isto é, não é mentira mas extremamente hipotética…"
Continua depois da publicidade