O jornal Clarin não deu refresco para a seleção argentina, depois da eliminação nas oitavas. O periódico listou 40 decisões consideras erradas para a competição. Condenou, em resumo, a não convocação de Icardi e a falta de um companheiro competente para Messi. “A Argentina foi um amontoado no Mundial”.
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O Clarin cita, também, na relações de dezenas de “burradas”, a falta da revolução prometida. Os jogadores tinham, na média de idade, 30 anos, e a indefinição na formação da equipe, que em nenhuma partida entrou com a mesma relação. O nervosismo de Paoli, que caminhava de um lado para outro, contagiava os atletas. Podem ter certeza: se a Argentina tivesse vencido a França e passado para as quartas de final, o impresso teria enumerado 40 acertos do técnico. A imprensa de “los hermanos” é totalmente bipolar.
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Os pênaltis
No mata-mata de pênaltis os goleiros estão se destacando mais do que os batedores na Copa da Rússia. Do ponto de vista psicológico, fazer o gol na cobrança é obrigação. A defesa do goleiro nem tanto. Quem chuta tem a obrigação de marcar. É mais fácil fazer o gol do que o goleiro defender. E, geralmente, quando isso acontece, o jogo acaba. Pênalti é loteria. É injusto sair de uma Copa do Mundo por causa dele.
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