João Rodrigues foi bode expiatório

Deputado catarinense João Rodrigues foi preso ontem pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, quando voltava de Orlando com a família, com nome na Interpol, porque comprou para o seu município, Pinhalzinho, quando era vice-prefeito, uma retro-escavadeira sem licitação.

Talvez se tivesse comprado um Iate ou uma Ferrari para uso próprio, como as muitas encontradas na garagem do senador Fernando Collor de Mello sem explicar a origem de nenhuma delas, nada disso teria acontecido ao deputado catarinense, que acabou servindo de bode expiatório. Agora, mais ainda, o povo quer saber: por que não prenderam o Lula?

Solidariedade

Deputado estadual Gelson Merisio, presidente estadual do PSD, confidenciou aos mais próximos que acreditava no reconhecimento da prescrição da condenação do correligionário João Rodrigues. Merisio, com quem João nos últimos meses vinha disputando espaço dentro do partido, num movimento normal do jogo democrático, ressalta a interlocutores que a condenação de 1997 não diz respeito a desvio de recursos públicos ou favorecimento pessoal do colega, como destacou em seu voto o relator, ministro Luiz Fux. Merisio, no momento oportuno, espera poder manifestar sua solidariedade.

Pode ser copiado 

Ideia interessante que poderia ser adotada em Florianópolis. Prefeitura de Chapecó colocou em funcionamento os Bandejões, restaurantes que atendem pessoas carentes do município com refeições a R$ 3. O custo reduzido é conseguido com subsídio da administração municipal e de empresas da cidade e da região. A previsão do prefeito Luciano Buligon é de que 105 mil refeições sejam servidas neste ano.

CPI é com ele

Depois de assinar pela criação de mais uma CPI, desta vez para investigar a retirada do redutor aplicado a imóveis comerciais por parte da prefeitura, o vereador Afrânio Boppré (PSOL) tem tudo para se tornar o campeão de investigações desse tipo. A turma do senadinho diz que a nova CPI a ser proposta pelo vereador é a dos Tapumes da Praça XV, para que o executivo explique as motivações ‘escusas’ de cercar um espaço castigado pelos foliões do Carnaval ano após ano..
Bem que o prefeito Gean Loureiro podia pensar em algo permanente para o local, com vigilância e fechamento após determinado horário, como ocorre nos jardins do Palácio do Catete (Rio de Janeiro) ou Jardim de Luxemburgo (Paris).

Quase nada

Roberto Alves, comentarista esportivo da NSC, afirma que o Avaí está com problemas na defesa, no meio e no ataque. Desculpe-me caro colega, mas tenho que perguntar: o que sobra de bom no time?

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