Como o Natal se aproxima, vamos poupar os leitores de assuntos pesados e tratar de cultura.

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A aprovação por 99% dos deputados — apenas um votou contra — da Lei 81/2019, conhecida por Lei do Mecenato, deixou o caminho aberto para o estímulo à conjugação de esforços entre governo, empresários, investidores, artistas e a comunidade em benefício de projetos culturais em Santa Catarina.

Na prática, a Lei implanta o tão desejado Fundo Estadual de fomento à Cultura em Santa Catarina. O setor passaria a contar com até R$ 75 milhões anuais para o financiamento de projetos através do ICMS das empresas. Nada mal. Acontece que a lei, aprovada pela Assembleia Legislativa em julho, ainda aguarda a assinatura do governador Carlos Moisés para entrar em vigor. Alô, alô governador, eis um belo presente para a população.

Ao determinar a regulamentação da Lei, é a partir daí que os promotores culturais poderão programar o ano de 2020, captar recursos etc. Cultura não se faz por geração espontânea. Ela é um produto social. E, para ter existência, precisa de investimento, tanto para a produção quanto para o consumo. Investe na produção o Estado, que está obrigado a criar as condições para o consumo, elevando o poder aquisitivo da sociedade em cujo meio a cultura se forma e performa.

O segmento cultural em Santa Catarina é responsável por quase 1% do PIB estadual. Gera pelo menos 500 mil empregos diretos. Segundo o IBGE, a cultura já corresponde a 3,5% do PIB brasileiro – o que representa R$ 226 bilhões.

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A cultura é o quarto gasto geral das famílias brasileiras.

Problema sério

A previsão das autoridades é de que a Ilha receba 35% mais turistas em relação à última temporada. O ilhéu já se habituou aos engarrafamentos por falta de outra alternativa. E o turista, vai conseguir ficar 30% do tempo da viagem perdido nas tranqueiras do trânsito da Ilha ou vai embora antes do tempo?

Ou temos controle populacional imediato e rodízio emergencial ou este verão será o que há tempo é previsto e Cacau anunciou: o inferno se aproxima.

Cesta dos presentes

O hábito é bem americano, um pouco esquisito, mas pode resultar naquilo que o consumidor de qualquer parte do mundo procura: economia.

Nos Estados Unidos, muita gente aproveita as liquidações pós-Natal para comprar presentes para o ano todo. Os mais organizados e previdentes já garantem antecipadamente as lembranças dos parentes e amigos que fazem aniversário, os presentes das crianças e até o mimo do amigo secreto.

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O problema, para alguns, é ter dinheiro depois da gastança de Natal. Lá como cá.

A vingança da feia

Do saudoso Carlos Heitor Cony:

“Há mulheres que nascem feias e morrem feíssimas. Há mulheres que nascem bonitas e vão ficando feias aos trancos do tempo e da vida. Os mil acidentes naturais da carne servem para isso: é a lei genética e genérica que serve para mulheres e homens”.  

O tempo é inexorável.

Sem respostas

Terminando o ano de 2019 e o Senado ainda não informou ao povo brasileiro de quem era o 82º voto posto na urna e que elegeu o atual presidente daquela importante instituição.

Como todos sabem, o Senado é composto por apenas 81 senadores. Houve um voto extra, não se sabe se de Rui Barbosa ou de algum outro senador já falecido.

Assim é o Brasil: numa instituição das mais sérias da República, o Senado, acontece esse tipo de coisas e a população fica sem as satisfações necessárias.

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Fadiga de material

Dias atrás, os passageiros de um dos voos vespertinos São Paulo-Florianópolis foram surpreendidos em pleno transcurso da viagem.

Após longa espera de quase três horas dentro do avião, a tripulação avisou que, em instantes, seria dada ordem de decolagem. O piloto acabara de pousar, vindo de outro roteiro… Espanto geral.

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