Deputado Edison Andrino no seu discurso de posse na Praça Tancredo Neves ao se eleger o primeiro prefeito das Diretas. Atrás os históricos do PMDB: governador Pedro Ivo Campos,  presidente do PMDB Ulysses Guimarães, deputado federal Renato Viana, e os vereadores Rogério Queiroz e Pedro Medeiros, entre outros.

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Vitoria nas urnas de Andrino acordou a cidade, que saiu das mãos das oligarquias. Começou a cobrar IPTU de quem não pagava,  criou o Polo do Vestuário tocado pela empresária Ninita Muniz que resultou no Donna DC, criou as linhas náuticas para a Costa da Lagoa, deu o nome do Vão Central do Mercado Público de Luiz Henrique Rosa, tirou o Lixão do Itacorubi, tombou na Lagoa da Conceição, seu reduto familiar, o Casarão dos Correios com ajuda do empresário José Matusalém Comelli e seu jornal O Estado, construiu o Terminal Cidade de Florianópolis e fortificou o PT no seu governo. No entanto, o que dizem e eu não afirmo, é que nunca entendeu a sua vitória e os apoios que recebeu. Não pensava grande. Beto Stodieck na sua coluna o colocou na classe média. Há quem do seu relacionamento que diz que Andrino ficou deslumbrado, passava com os vidros fechados, o que foi causando distanciamento de seus amigos e eleitores da Lagoa. Pela sanidade da Lagoa, deveria ter feito uma nova ponte com vão maior.

Hoje, Edison Andrino deixou a política, se desligou do partido, a quem fez críticas pesadas, virou fazendeiro na Serra, continua mergulhando e com o  nome na nossa história política.