Este será o último fim de semana de uma Copa do Mundo surpreendente. Os deuses do futebol, o esporte mais popular do planeta, trataram de providenciar emoções fortes, permitindo, por exemplo, que uma modesta Coreia do Sul eliminasse a poderosa Alemanha ainda na fase de grupos.
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E quem diria que, pela primeira vez na história da competição, as semifinais seriam disputadas sem a participação de Alemanha, Brasil, Itália (que nem veio), Uruguai e Argentina? E que a Croácia poderá conquistar a primeira Copa? O mundo mudou. A Rússia mudou. O futebol também.
Já sinto saudades da Rússia, e que as Copas do Mundo continuem fazendo do esporte um momento de confraternização entre os povos, porque, como disse Liev Tolstói, o maior escritor russo da história: “não importa os motivos da guerra; a paz ainda é mais importante que eles”.
Até o Catar, em 2022.
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Amor recíproco
O que dizem e eu não afirmo é que, no futebol, os brasileiros amam odiar os argentinos e os argentinos odeiam amar o Brasil.
Por ela
Torcida para a Croácia ganhar a Copa da Rússia domingo vem mais pela beleza e sensualidade das fotos da sua presidente de fio dental nas praias do seu país do que propriamente pelo futebol. É a turma que tanto pode torcer a favor ou contra, desde que encontre um motivo qualquer.
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“Imexível”
Parte da imprensa mundial está noticiando como definitiva a permanência de Jorge Sampaoli no comando da seleção da Argentina, apesar dos maus resultados obtidos na Copa. Mas a situação não é bem essa. Na verdade, Sampaoli adotou o discurso do “daqui não saio, daqui ninguém me tira”. Em reunião na segunda-feira, em Buenos Aires, os dirigentes do futebol argentino teriam mandado o treinador catar minhoca no asfalto, mas ele insistiu que vai permanecer pelo menos até a disputa da Copa América no Brasil, em 2019. Alega que tem contrato para sua manutenção neste período, e que uma rescisão unilateral implicaria em multa de aproximadamente R$ 50 milhões. Pensando bem, Sampaoli precisa tomar algumas doses de “Semancol”.
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