Para entender o imbróglio turismo X Argentina: em janeiro de 2018 o argentino precisava de 20 a 22 pesos para comprar US$ 1. Em janeiro de 2019, a relação foi de 38 a 40 pesos e a inflação em 2018, de 50%, corroendo brutalmente o poder aquisitivo da população. Conclusão: sobrou vontade do argentino para vir para Floripa, mas faltou grana.
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Mais ainda: a poluição em vários locais da Ilha (noticiada com destaque nos jornais argentinos) e os engarrafamentos ajudaram para transformar esse verão de 2019 no pior da década, contrastando com o sol de ouro do melhor da década.
Estima-se que o fluxo argentino caiu algo em torno de 70% e isso atesta que Floripa precisa dos hermanos, como sempre precisou.
Para 2019 resta torcer para que o presidente Mauricio Macri melhore a economia do país e valorize o peso ante o dólar; que o prefeito (com a ajuda do governador) melhore a mobilidade na Ilha de SC; que a Casan acabe com a vergonhosa poluição nas praias e que o governo do Estado, prefeitura e trade turístico se deem as mãos e partam para uma agressiva campanha de conquista do mercado argentino.
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