O empresário Mané Ferrari mandou mensagem para esclarecer o caso do vídeo que está rolando na internet mostrando suposto despejo de dejetos no mar em Balneário Camboriú. Em nota aqui na coluna, publicada também na edição impressa deste fim de semana, informamos equivocadamente que cruzeiros estavam jogando sujeira no mar a menos de três quilômetros da costa. Segundo Ferrari, as embarcações têm avançado sistema de tratamento de resíduos. O que o vídeo mostra é na verdade sedimento revolvido pelas hélices do navio no momento em que ele se movimenta.
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Segue a nota de esclarecimento:
"Bom dia, irmão. Vi o post sobre os navios, e segue a verdade – pois o que está rolando neste vídeo não procede.
Não se trata de detrito ou algo lançado pelo navio. Quando os navios modernos estão se posicionando, as hélices e os "Bow thrusters" são utilizados para movimentar o navio. É normal eles revolverem o sedimento que está no fundo. Isto acontece em todas as escalas de navios de cruzeiros em todos os pontos de fundeio no mundo. Os navios possuem um dos sistemas mais atuais tratamento de resíduos que já conheci; e infelizmente esses vídeos só atrapalham este mercado que só cresce em todo mundo, e que aqui em SC estamos trabalhando muito para trazer cada vez mais.
Abraço e feliz páscoa pra toda família. Mané Ferrari."
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Vídeo que gerou a polêmica:
Explicações
Autoridades do governo do Estado, do Tribunal de Contas do Estado e Assembleia Legislativa desta época devem boas explicações para o fato gravíssimo divulgado pela CPI da Ponte Hercílio Luz. Um aditivo de obra na ponte firmado quatro dias depois da assinatura do contrato, em setembro de 1990, elevou seu total em 50 vezes. O salto foi de 304 mil cruzeiros para 15 milhões de cruzeiros. Se a conta atualizada estiver correta, a dinheiro de hoje, o salto foi de R$ 1,3 milhão para R$ 65,4 milhões.
Alesc e o TCE, à época, aprovaram isso?
Chama os bombeiros
Já não é assim mais alinhada como demonstrado na reta final da campanha e o começo do governo, a relação de parceria entre o governador Carlos Moisés e o deputado Júlio Garcia, presidente da Alesc. Moisés ficou meio que decepcionado com a performance do parlamentar nas votações que favoreceriam Santa Catarina.
Seduzido pelas redes sociais, o governador está disposto a comunicar tudo de bom e de ruim do seu governo, sem medo de dar nomes e explicar o que está acontecendo, com o que entende como necessário para salvar o Estado e não avançar em determinados setores.
Ou seja, vem chumbo grosso por aí.
Reação
O controle de entrada e saída de mercadorias e insumos nos estabelecimentos, pretendido pela Secretaria Estadual da Fazenda, é mais que burocracia, mas praticamente impossível, segundo a Abrasel – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de SC. O caso de um buffet por quilo é exemplar, de acordo com Raphael Dabdab, presidente da entidade. “O restaurante que vende a quilo não controla o que o cliente come, apenas o peso, como poderia informar ao fisco a quantidade consumida de cada alimento?” pergunta, completando que a adoção de tal medida seria invasão na administração dos negócios, gerando complexidade e burocracia.
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Novo hospital
A Unimed inicia nos próximos meses a construção de seu novo hospital em Santa Catarina, localizado em Brusque, no Vale do Itajaí. O empreendimento exigirá investimento de aproximadamente R$ 10 milhões.
Bola cheia
Presidente da Comissão Especial de Direito Desportivo do Conselho Federal da OAB, o manezinho Tullo Cavallazzi Filho, foi um dos palestrantes no JuriSports, um dos mais importantes eventos internacionais de Direito Esportivo, realizado em Lisboa. Junto com a diretora jurídica da FIFA, Éika Montemor Ferreira, e magistrados de vários países, Tullo, que é do ramo, debateu alguns dos principais temas do momento no mundo do esporte: dopping, arbitragem internacional, contratos coletivos de trabalho, transferências de atletas e apostas online.
Amigo do amigo
Está nas redes: “Manda quem Toffoli, Odebrecht quem tem juízes”.