Uma lombada física, popularmente conhecida como quebra-molas e que existe aos milhares em Floripa e região, custa, chutando alto, R$ 500. Pois foi necessário que um deputado estadual – Jerry Comper (MDB) – cinco prefeitos (Trombudo Central, Atalanta, Agrolândia, Agronômica e Braço do Trombudo) – mais o superintendente do DNIT em Santa Catarina, além de mais de uma dezena de vereadores, secretários municipais e empresários se mobilizassem para que duas, não mais que duas, dessas lombadas fossem prometidas.
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Elas serão construídas dentro de 30 dias na BR-470, próximo ao trevo de acesso a Trombudo Central, no Alto Vale do Itajaí. A prefeita de Trombudo, Geovana Gessner, aliás, teve que fazer cinco viagens a Florianópolis para reivindicar as melhorias. Acha pouco? Então tem mais: até o deputado federal Rogério Peninha Mendonça (MDB) foi acionado para garantir as lombadas junto ao Ministério dos Transportes, em Brasília.
Lenha na fogueira
Colocando munição de grosso calibre na discussão sobre servidores públicos, amigo e leitor Eugênio Moretzsohn dispara: “A insatisfação do cidadão com o serviço público tem um culpado: os cargos comissionados, que ingressam sem concurso. Por serem meros cabos eleitorais de caciques políticos, geralmente despreparados tecnicamente e sem vocação para a função pública, são lenientes e cúmplices com qualquer coisa que afete a imagem de seu partido e de seu padrinho político. Uns inúteis em sua maioria, atrapalham a progressão funcional de servidores verdadeiramente merecedores dos cargos de chefia, perseguem aqueles que não compactuam com suas falcatruas e invertem a meritocracia”.
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