Todos os anos, antes, durante e depois do Carnaval, o jornalismo segue o roteiro de sempre: inicia com policiais rodoviários recomendando prudência e não beber antes de dirigir, veículos engarrafando os pedágios e rodoviárias entupidas de gente.

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Continua com os bonecos gigantes, os trios elétricos de famosos, as fantasias e os blocos de sempre, com foliões mal-educados fazendo xixi na rua, ladrões de celulares e cenas lamentáveis de violência na folia.

Encerra com garis varrendo toneladas de lixo, dicas de como não sofrer com a ressaca, os resultados dos concursos das escolas de samba e mais engarrafamentos na volta para casa. E termina, de fato, com a fúnebre revelação das estatísticas sobre mortos e feridos nas rodovias.

O jornalismo é outro que precisa se reinventar, ser narrado e escrito de forma realmente atrativa para os consumidores, misturando, na dose certa, rapidez e qualidade, razão e emoção, imagens vibrantes, opinião e notícia.

É mudar ou ser atropelado pela internet, comunicação instantânea e redes sociais.

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