Se os shoppings confiassem menos no monitoramento eletrônico e investissem mais na capacitação das pessoas, certamente seriam locais mais seguros. As câmeras só têm servido para registrar as imagens dos roubos e assaltos, pois não são complementadas por profissionais disfarçados, treinados em observação discreta e dissimulação, passando-se por clientes, em roupas comuns, circulando invisíveis pelo perímetro, conectados com a vigilância fardada e com as joalherias e lotéricas, a tempo de dispararem alertas oportunos. A distância, de dentro de uma sala repleta de monitores com dezenas de imagens de vídeo ao mesmo tempo, não se consegue perceber as intenções dos que se aproximam e se deixam trair por seus próprios “sinais fracos”, gestos e expressões que os denunciam para um observador atento e treinado. Basta querer fazer. Os clientes merecem.

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