A maior mudança no Carnaval brasileiro foi na música. As festas e as rádios não tocam mais nada de Carnaval. Nem os cantores e compositores gravaram mais nada de Carnaval. No lugar entraram o funk e o bate-estaca. Até o samba e o pagode perderam espaço no Carnaval brasileiro.

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Sendo assim, qualquer festa com a nossa inesquecível e tradicional música carnavalesca virou baile da terceira idade, ao contrário da nossa época, quando os hits carnavalescos eram curtidos e cantados à exaustão por pais, filhos e até avós.

Meu pai-pai. Meu garoto.

Quem está enfrentando as ondas 24 horas sem descanso no Carnaval é o bloco da Nave Mãe do Palácio do Planalto. Enquanto a turma das cabines de luxo manda recados pro capitão tocar o barco deixando os filhos cada um na sua caixinha, o comandante se faz de surdo. Dá meia-volta, e segue navegando como se os rebentos fossem os três príncipes das Caravelas Santa Maria, Pinta, e Nina. Até parece que o livro de cabeceira preferido é o clássico "Meu filho, meu tesouro", que fez sucesso com papais e mamães de primeira viagem nas décadas de 1970 a 2000. O mais estranho disso tudo é a sensação de túnel do tempo, já que o barco da monarquia foi a pique em 1889, bombardeado pela Frota da República.

Com chuva não rola

Não tem jeito, por mais que a tevê venda o seu peixe: não tem como achar graça num Carnaval de escola de samba embaixo de chuva, cortando o barato dos carnavalescos que trabalharam o ano todo para mostrar o melhor, e do público, que vai embora, muitas vezes vindo de longe, antes da festa terminar e da sua escola desfilar. No pior verão da história do Rio de Janeiro, o Carnaval com chuva foi apenas mais um detalhe.

Ganhamos

Sol e praias lotadas, mar quente e transparente, zero de ventos, trânsito fluindo e boas festas. Olha, um Carnaval todo em Floripa, assim, fazia tempo. Quem veio ou ficou na Ilha durante o período momesco ganhou na loteria.

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Ficaram

A festa com concurso de fantasias sexta-feira na casa da Fernanda e do advogado Joel de Menezes Niebuhr em Jurerê Internacional, era para ser um esquenta para a festa à fantásia ao lado, no P12, o Municipal da Raça. Era para ser um esquenta, mas foi tão boa que quase todos desistiram da segunda festa e ficaram no esquenta até o amanhecer.

Vida longa aos corretores

Meu amigo Sérgio Luiz Platt Nahas, corretor de imóveis, categoria que reúne 25 mil profissionais no nosso Estado, diz que o termo "atravessadores que oneram o serviço aos consumidores", usado nesta coluna, não cabe a eles, "pois não só intermediamos a compra e venda, e sim damos segurança para quem compra ou vende seu imóvel, com a análise documental do imóvel, bem como do vendedor (Receita Federal, Estadual, Municipal, Fóruns Trabalhista, civil, e aí vai…). Não somos simplesmente vendedores atravessadores, mas sim verdadeiros consultores na área imobiliária. Esta plataforma que Cacau mencionou é somente um espaço para anunciar os imóveis. O risco é enorme para quem compra ou vende sem a noção documental necessária".

Chique!

Foi em Bergamo, na Itália, e não na Espanha, como saiu aqui publicado. A primeira brasileira a receber o título de "Doutora em Imigração Europeia", pela Universidade de Bergamo, é a advogada catarinense Emanuela Fornari. De Brusque, a bela Manô foi morar na Itália, se tornou cidadã italiana e vem auxiliando os brasileiros que, a exemplo dela, buscam a cidadania dos ancestrais. Bela conquista!