O leitor Eduardo André Senna, delegado de Polícia Civil de SC, me enviou a seguinte reflexão:
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“Foi-se o tempo, e bons tempos, em que o chefe mandava e o subordinado obedecia. Me lembro muito bem, como se fosse ontem, quando era avisado que meu oficial superior no Colégio Militar do Rio de Janeiro estava determinando minha presença na sala dele, sempre ‘imediatamente’. Só de receber a ordem, já tremia e ficava pensando no que tinha feito de errado. Já na frente do ‘todo poderoso’, em pé e perfilado, ouvia: ‘Que p… é essa?’; ‘Quem deu a ordem?’; ‘Vai se explicando e é agora.’, e ‘Só fala quando eu autorizar’. Era papo reto, olho no olho, quando a cabeça baixa ainda permitia. Ouvia, pouco falava e pronto. Não acontecia nunca mais! Assim era na Caserna. Não tinha trauma, assédio, bullying, mimimi etc. Hoje, e infelizmente, vemos o presidente da República, chefe do poder Executivo, discutindo com subordinado via aplicativo de celular. Que seja a última vez que ocorre. Manda chamar, encara, bate na mesa e deixa claro e cristalino: ‘Quem manda aqui sou eu. Você obedece!'”