Mensagens que circulam nas redes sociais informam que manter a garganta úmida, evitar o consumo de alimentos fritos e ingerir vitamina C podem prevenir o coronavírus. Outras dizem que o vírus foi criado em um laboratório e que o fundador do Microsoft, Bill Gates, foi o seu financiador. Também há vídeos que apontam  "sopas de morcego" como a origem da contaminação.

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Todas essas mensagens são falsas, mas tem preocupado autoridades a nível global. Para combater o problema, um grupo de 90 checadores de 30 países criou uma força-tarefa para verificar o que circula sobre a doença nas redes. O Projeto #CoronaVirusFacts, coordenado pela International Fact-Checking Network, já fez 332 checagens. Deste número, só seis mensagens foram consideradas verdadeiras. 

A organização já informou, por exemplo, que a água sanitária não cura a doença e que não há, até o momento, qualquer relação científica entre o morcego e o coronavírus. Também desmentiu dados sobre o balanço de que já são 25 mil os mortos pela doença, ou vídeos de pessoas desmaiando pelas ruas, que nem sequer foram filmados na China.

No Brasil, o governo federal também criou um canal para combater as fake news por um número de Whats App (061 99289-4640).

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