MPSC, Casan, ARESC, ARIS e Diretoria de Vigilância Sanitária decidiram em reunião ontem que irão cruzar dados e estudar medidas para ampliar o monitoramento da água consumida com o objetivo de propor uma normatização estadual mais restritiva a respeito do uso de agrotóxicos na produção agrícola. Conforme a coluna antecipou na semana passada, o MPSC trouxe ao conhecimento da população a ocorrência de 22 casos de água tratada com resíduos em diversos municípios, alguns sem previsão de limites máximos tolerados na regulação nacional.

Também a EPAGRI e a CIDASC devem compor o grupo de trabalho. Segundo o Promotor Regional do Meio Ambiente, Felipe Azevedo, o “limite admitido nem sempre é seguro, até porque usamos no Brasil várias substâncias que são proibidas na União Europeia, que são cientificamente cancerígenas. Então o Estado pode dar uma proteção maior”.

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