Há quem argumente que o futebol-arte do Brasil acabou depois da derrota para a Itália na Copa de 1982 na Espanha. Foi substituído pelo jogo pragmático, mais defensivo e mais feio, como aquele da Seleção tetracampeã de 1994. Como lembra o craque Tostão, isso se fala desde a derrota da nossa Seleção na primeira fase da Copa de 1966. Fato é que a criatividade, a ginga e a fantasia fazem parte do nosso DNA e é difícil jogar feio tendo tantos talentos em campo.

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Uma das mudanças principais é a preparação física dos jogadores e o estilo praticado de musculação. “Trocamos o treinamento tradicional, focado nas máquinas e com protocolos engessados de exercícios, e adotamos a musculação livre, priorizando potência e agilidade. Com isso, o atleta se movimenta com mais eficiência e sofre menos risco de lesão”, explica o educador físico catarinense André Colla. 


SONHO DE SER BRASILEIRO

Desde quando a Rússia ganhou a disputa para sediar a Copa de 2018, a população se preparou para viver o evento. Por exemplo, quem jogaria numa sexta-feira de verão, 6 de julho, as quartas de final em Kazan? Ninguém poderia adivinhar. Mas torceram para que fosse o seu país. Ou Brasil. Foi muito lindo ver centenas de outros povos vizinhos à Rússia comprando camisetas, bandeiras e pintando o rosto com as cores da nossa bandeira e se passando por brasileiros na manhã de sexta-feira no centro do Kalzan. Chineses, indianos, mulçumamos, árabes, russos… Eu vi o prazer de viver pelo menos um dia o que somos desde que nascemos. Brasileiros. Uma pena que não conseguimos retribuí-los com uma bela vitória, como todos esses “novos” brasileiros esperavam e mereciam.  


APELIDO 

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O pessoal do SportTV achou um apelido interessante para o VAR, o árbitro de vídeo que “ajuda” os juízes nos lances polêmicos dos jogos da Copa. A alcunha é VARnaldo, uma referência a Arnaldo Coelho, o comentarista de arbitragem da Rede Globo. Pode isso, Varnaldo? 


E VIVA A RÚSSIA!

Em todas as cidades onde o Brasil jogou e que conhecemos neste país maravilhoso, nos deparamos com cidades super bem equipadas para atendimento ao turista: marinas, transportes, bares, restaurantes, hotéis, banheiros públicos, parques, aluguel de barcos, bicicletas, segurança e preços justos. Destaque maior sem dúvida para a hospitalidade da população. Os russos me conquistaram totalmente. 

 

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