Robert Parker, um dos críticos de vinhos mais respeitado e influente do mundo e que criou um sistema de classificação e avaliação de vinhos esclarece: Vinhos em caixinhas são de baixa qualidade. “Vinho de boa qualidade é comercializado em garrafa de vidro”. Simples assim. 

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Além disso, o único tipo de açúcar presente no vinho de ser o da própria uva. Se houver adição de açúcar de cana, por exemplo, o produto deixa de ser vinho, escreveu, completando que, para identificar se o vinho não foi adoçado artificialmente, é preciso observar a quantidade de açúcar indicada no rótulo. Para os vinhos secos, até gramas por litro; para meio secos, até 18 gramas por litro; para meio doces, até 45 gramas por litro; e para doces, não menos que 45 gramas por litro.

Se houver maior quantidade do que isso e não for indicado no rótulo que o vinho é encorpado, significa que foi adicionado açúcar. Se o ácido salicílico estiver presente nos ingredientes, o vinho foi produzido com violação da tecnologia de fabricação.

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Mas o ingrediente que assusta, o E220 (dióxido de enxofre) estará presente em qualquer um deles, já que o SO2 é o resultado colateral natural da fermentação.

A data de produção também deve ter um carimbo separado da informação principal no rótulo e as letras precisam ser claras, sem erros tipográficos e fáceis de ler. 

A marca tem que coincidir com a da rolha, então procure indicações de que o vinho foi envelhecido em barris de carvalho, diz o crítico, concluindo que, se a pessoa for admiradora de determinada marca, deverá perceber alterações na garrafa ou no rótulo.

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