Alguns programas são indispensáveis para os turistas que visitam Florianópolis. Para auxiliar quem visita a capital catarinense estou indicando algumas sugestões gastronômicas e passeios para uma estada inesquecível. Entre eles, está a degustação da siguarias da Ilha de Santa Catarina, por isso, é importante que você saiba onde comer frutos do mar em Florianópolis.
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Conhecer o Mercado Público, sempre cheio de nativos e turistas, comprando derivados do mar frescos, carnes nos seus açougues, temperos, sorvetes, calçados ou curtindo a ampla oferta de gastronomia típica e variada é o primeiro destino de todos os que viajam para nossa cidade. No Mercado Público está a alma da Florianópolis, onde acontece a verdadeira misturança e o equilíbrio da convivência humana, não importando se você é empresário, artista ou um operário. Todos são importantes e bem vindos.
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Dar um passeio no centro histórico e conhecer o Palácio Rosado, a Catedral Metropolitana, os prédios antigos no entorno da praça XV de novembro, e jamais ir embora sem conhecer a imponente e centenária figueira localizada no meio da praça. Moças que desejam casar, precisam dar três voltas nela para serem felizes.
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Passar pela ponte Hercílio Luz, um dos cartões postais de Florianópolis, recém reformada e aberta para o público tem sido um dos destinos mais procurados pelos visitantes. Além da ponte, é possível observar o azul do mar, as montanhas e os barcos que decoram a paisagem deslumbrante.
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Se toda a Ilha de Florianópolis é um paraíso, você não imagina como é conhecer outro paraíso dentro dela: a Costa da Lagoa. O acesso é somente por barco ou por trilhas. Para chegar até a Costa da Lagoa, são duas as opções para ir de barco: a primeira, saindo do trapiche ao lado da ponte da Avenida das Rendeiras e a segunda pela reserva do Rio Vermelho. Para chegar caminhando pelas trilhas, também são duas as opções: uma parte do Canto dos Araças e a outra de Ratones.

Na Costa da Lagoa existem muitas opções de restaurantes, com destaque para o Restaurante do Cabral, para o Amor de Mãe e o Paraíso da Néia. Os turistas adoram comer a carapeva frita, um peixe típico do local, junto com bolinhos de peixe, siri, camarão e a sequência de camarão, composta de vários pequenos pratos.
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Conhecer Sambaqui, Santo Antônio de Lisboa e o Ribeirão da Ilha não podem ficar de fora do seu roteiro. Além das construções históricas conservadas há uma grande variedade de opções de bons restaurantes, cafés e artesanato.
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Na ponta de Sambaqui, o Restaurante Pitangueiras que no seu cardápio se destacam o camarão na moranga, moquecas de garoupa, ostras e petisco, além de ótimos coquetéis. Em Santo Antônio de Lisboa, gosto de frequentar o Freguesia Oyster Bar, que serve uma sequência de ostras saborosas. Os restaurantes Villa do Porto e o Pargus, além de outros estabelecimentos, são ótimas opções.

Indo para o sul da chegamos ao Ribeirão da Ilha, onde as atrações são os cultivos de ostras e as casas e prédios antigos bem conservados. Lá os restaurantes que mais se destacam, são o Porto do Contrato, o Ostradamus, Umas e Ostras e o Empório do Mar que junto com outros também bons, servem o principal produto da região, as ostras vivas, aquecidas e gratinadas.
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No Pântano do Sul, a colônia de pescadores mantém as tradições com as suas canoas, baleeiras grandes barcos partindo diariamente em busca dos frutos do mar que chegam nas mesas de todos. Os restaurantes típicos do local são o que chamamos de pé na areia, com vista para o constante movimento de barcos, moradores do local e banhistas.

Na chegada, do lado esquerdo, está o restaurante Mandala, que oferece comida típica, com destaque para o bacalhau brasileiro, as anchovas, as tainhas a lula recheada e ensopada e o feijão bem temperado que acompanha quase todos os pratos.
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Encontrada durante todo o ano nas peixarias do Mercado Público de Florianópolis, a Abrotéa, é uma espécie de bacalhau, que é parente distante do famoso bacalhau Gadus Morhua dos mares do norte. Na praia do Pântano do Sul, os proprietários do Mandala, salgam o peixe aberto – como são feitos todos os peixes escalados – e colocam no sol para secar. Após, desfiam e refogam com azeite de oliva, acrescentam azeitona, e finalizam com salsinha e cebolinha verde. Fica delicioso e o sabor lembra bastante o sabor do bacalhau tradicional.
Do lado direito, está o tradicional restaurante do Arantes, que foi pescador durante toda a sua vida e um grande contador de histórias e casos. Seus filhos herdaram o restaurante onde servem peixes assados, ensopados e fritos. Camarões, caldos e aperitivos, são algumas das opções. Uma atração do restaurante Arantes, são os milhares de bilhetinhos pendurados no teto, que os turistas deixam como recordação.

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Localizada na charmosa Praia das Palmeiras em Florianópolis, a Toca do Parú é um lugar simples, mas que faz do seu criador e proprietário Carlinhos, um patrimônio cultural. Lá o Carlinhos prepara as tainhas escaladas que são colocadas em uma canoa para secar dentro de uma caixa com tela. Quando o cliente pede, ele puxa a canoa, retira a tainha que o cliente escolhe e leva para preparar.
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A tainha escalada seca no sol, assada e temperada fica simplesmente uma iguaria. No cardápio da Toca do Parú, não deixe de escolher como entrada a casquinha de siri no palito, uma inovação saborosa.

O bar e restaurante Box 32, localizado no corredor do Mercado Público, é o ponto de encontro da cidade e o balcão mais democrático do Brasil. Suas paredes são repletas de fotos de personalidades que por lá passaram nos últimos 36 anos.
O pastel de camarão do Box é considerado um dos melhores do Brasil e o mais pedido no local, juntamente com bolinhos de bacalhau, torpedo de camarão e a casquinha de siri. O pastel de berbigão (vôngole) é o segundo mais pedido.
Nada mais gastronomicamente tradicional em Floranópolis que um peixe frito em posta com pirão feito com o caldo do peixe, não à toa é o mais pedido pelos turistas no Box 32. Os pratos com camarões são a segunda opção mais apreciada pelos turistas, com destaque para o camarão do chef. No variado cardápio se destacam a lagosta grelhada, os camarões casadinhos, o polvo do grego, os risotos e as moquecas.
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Florianópolis é a capital nacional da ostra, produzindo mais de 90% do que é consumido no Brasil. Os conhecedores do sabor das ostras, preferem elas vivas, porque representam a pureza do mar e o equilíbrio ecológico.
As ostras do Box 32 são produzidas na Ilha do Papagaio, no sul de Florianópolis, onde passa a corrente de água mais pura do mundo que vem da Antártida. Além das ostras vivas, também são servidas no local ostras gratinadas com quatro queijos, ostras cozidas no vapor, ostras grelhadas com alho e óleo e ostras embriagas com cachaça, mel e limão.

No Box 32, também são servidas as vieiras, também conhecidas como coquiles de Saint Jacques, cozidas suavemente no vapor e regadas com manteiga clarificada com ervas de provance. As vieiras, pela sua delicadeza e sabor único, são consideradas o mais requintado derivado do mar.
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