Durante a minha infância na praia das Palmeiras, em Florianópolis, além das pescarias com o meu avô e os primos, a diversão era saborear as ostras nativas que cresciam grudadas nas pedras na beirada da praia. Bastava uma ferramenta ou uma pedra para bater nas ostras que elas abriam facilmente. Após, era só dar uma rápida lavada na água do mar e comer aquelas delícias.

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Mais uma vez, os pesquisadores da UFSC deram a sua importante colaboração, conseguindo reproduzir em laboratório esta preciosidade que já está chegando nos restaurantes e lares.

O nome da ostra nativa é gazar. Sua concha em formato ovalar é quase preta, o que permite observar a diferença das outras ostras de cultivo. O seu sabor é adocicado, sua textura é firme e ela é mais carnuda. Os paladares mais exigentes adoram elas. A nativa ostra gazar é de difícil cultivo e crescimento lento. Em média, elas levam 2 anos para ficarem no ponto certo, enquanto as outras atingem o seu tamanho ideal entre 7 meses e 1 ano. Ela é mais cara e muito mais saborosa do que as do pacífico. Prove!

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