No dia 10 de dezembro de 1988, o jornalista e escritor Raul Caldas Filho, frequentador assíduo do Box 32, fez uma matéria no saudoso jornal “O Estado”, que marcou a nossa história. 

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Escreveu ele: “Que imponderáveis segredos transformaram uma pequena lanchonete, localizada no corredor do Mercado Público da Capital catarinense, com 15 metros quadrados, em um dos points favoritos da Ilha e atração turística, procurada por pessoas do mundo inteiro?”.

A partir de 1987, o Box 32 entrou na moda e não saiu mais. Muito pelo contrário, continua um fenômeno que caminha para os 38 anos de sucesso. Os colunistas da Ilha descobriram o ponto e começaram a sair notas nos jornais. Em pouco tempo, ficou conhecido no mundo, emplacando em várias publicações internacionais. 

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O texto continua: “Beto afirmou que o maior mérito do Box 32 foi resgatar o mercado para a cidade. Disse ele: Hoje é chique ir ao Mercado. Antes ele fedia, agora, tem odor peculiar. Devido ao sucesso, a Escolha de Samba Quilombo escolheu para o Carnaval de 1989 o tema ‘A apoteose do Box 32’. Foi um estrondo, os habitués caíram no samba. Na época o pequeno espaço, além de Beto, tinha três garçonetes e um garçom”. 

Raul Caldas Filho finalizou o texto assim: “O maestro Beto e a sua banda afinada. O grupo atua como um afinado quinteto e lembra o conjunto do cantor e compositor Sérgio Mendes. Isto é: Um solista, três vozes femininas e o ritmo por conta do famoso garçom Ademar Bem Johnson”. Belos tempos.

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