Você já comprou um tipo de azeite acreditando ser outro? Os azeites de oliva estão divididos em quatro categorias: o extra virgem, o virgem, o azeite tipo único e o lampante.
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Extra virgem
A fabricação desse óleo depende apenas de processos mecânicos, sem nenhuma adição química ou alteração de calor. As azeitonas são colhidas no momento certo e passam pela maceração e pela prensa tem temperatura ambiente, etapas que permitem extrair a primeira leva de óleo do fruto.
O líquido extraído para por alguns processos para retirar impurezas e é engarrafado puro. O azeite extra virgem possui um nível de acidez que fica abaixo de 0,8%.
Virgem
Neste a taxa de acidez varia de 08, a 2%. Além de serem prensadas, as azeitonas utilizada no azeite virgem são submetidas a uma temperatura um pouco mais alta para garantir a retirada de todo o óleo presente no interior dos frutos.
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Lampante
É um óleo obtido a partir de azeitonas muito fermentadas ou machucadas, cuja acidez supera os 2%. O aspecto é rançoso, e o gosto fica forte e desagradável, o que torna o alimento impróprio para consumo humano.
Muitas vezes, ele é utilizado como combustível. O nome “lampante”, vem do uso desse substrato para acender lamparinas no passado.
Tipo único
O lampante passa por uma refinação e alguns processos químicos. Depois, é misturado com o azeite virem antes de ser envasado e vendido.
As fraudes mais comuns acontece quando o sumo da azeitona é diluído em outros óleos mais baratos, como o de soja. Como eles são muito parecidos e se misturam bem, ajuda a enganar o consumidor.
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Azeite de oliva na gastronomia
Até recentemente, acreditava-se que a temperatura oxidada e degradava rapidamente as gorduras boas do azeite. Hoje, sabemos que a fumaça que saí é constituída de outros compostos voláteis.
O azeite pode ser usado em pratos quentes e frios. Quanto mais tempo o azeite fica no fogão ou no forno, mais nutrientes se perdem. Estudos recentes revelam que isso não significa que o sumo da azeitona é menos resistente ao calor em comparação com outros óleos. Vale destacar que o sabor do azeite é mais forte. Se você fritar batatas com ele, vai ter um gosto diferente. Sem falar que o seu preço é mais alto.
O azeite extra virgem pode ser usado com mais frequência para temperar saladas ou finalizar pratos que já foram ao fogo. Isso garante que os nutrientes ficarão no prato por mais tempo.
O azeite virgem, que pode ter passado por temperaturas um pouco mais elevadas durante o processo de fabricação, é mais indicado para receitas que vão para o forno ou para o fogão. O seu uso compensa do ponto de vista financeiro, já que o azeite virgem costuma ser mais em conta.
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Como não ser enganado na compra de azeite
Prefira azeites produzidos e envasados no local de origem. O risco de ele ser fraudado nessas condições é muito menor.
Desconfie de preços muito abaixo da média. Não existe milagre. Quase 100% do azeite consumido no Brasil é importado. É só acompanhar o valor do dólar e do euro para entender porque o preço do produto está elevado.
Certifique-se se foram produzidos a menos de seis meses. Guarde os azeites em locais secos e escuros e jamais mude de recipiente. O contato direto com a luz e o oxigênio degrada os nutrientes.
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