A blumenauense Duda Amorim, armadora da Seleção Brasileira de Handebol, conversou com a coluna na manhã desta terça-feira (24) e falou sobre o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio por conta da pandemia do novo coronavírus. A atleta mora em Györ, cidade da Hungria que também vive situação de isolamento social para evitar a propagação da doença.
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Duda diz que a sensação é “estranha”, já que toda a preparação estava sendo feita de olho nos meses de julho e agosto, quando ocorreria a Olimpíada. Mesmo assim, a melhor jogadora da Europa na última temporada diz que a decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) foi correta:
— Não poderíamos arriscar a vida de ninguém, desde que os que estão jogando, até aqueles que iriam para assistir. Não saberemos como estará o coronavírus até lá, então foi uma boa decisão.
A atleta ainda destaca que a preparação de muitos competidores seria comprometida, o que diminuiria a qualidade técnica dos Jogos Olímpicos.
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— Nem todos os atletas e equipes estavam treinando da mesma maneira. Se a Olimpíada acontecesse agora, seria muito mais simbólica do que competitiva.
Confinamento na Hungria
Assim como muitos outros atletas no mundo, Duda Amorim também enfrenta a questão do isolamento social por conta da Covid-19. Até a manhã desta terça-feira, a Hungria já havia somado 167 casos e sete mortes confirmadas pela doença. A armadora relata que muitos respeitam a quarentena, porém outros — em meio ao frio — ainda saem às ruas nos dias de sol.
— Aqui as pessoas de modo geral estão respeitando o confinamento. Em alguns dias de sol ainda vemos alguns em parques. São aqueles que não veem muita preocupação. Eu evito de ir até no mercado, para não ter risco e fazer com que tudo isso passe o mais rápido possível — finaliza.