Pela primeira vez desde 2008 (quando houve restrição às torcidas organizadas no Campeonato Catarinense) um jogo do Metropolitano não teve a tradicional charanga no lado esquerdo da arquibancada do Sesi. Isso porque a Polícia Militar não permitiu o acesso à percussão da torcida organizada do clube blumenauense, o que gerou burburinhos dentro do estádio.

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Em protesto, parte da torcida assistiu à partida do Morro do Sabá, que dá visão ao campo de jogo. Com isso, o silêncio imperou no Estádio do Sesi durante o empate sem gols do Verdão de Blumenau com a Chapecoense em casa neste domingo.

Em nota a Raça Jovem Metropolitano alega que já havia se reunido com o presidente do Metrô, Valdair Matias, para evitar empecilhos e aponta que um funcionário do próprio clube teria informado à PM de uma possível irregularidade na documentação da torcida organizada.

O que diz a PM

À coluna, o 10º Batalhão de Polícia Militar de Blumenau disse que a torcida não havia apresentado documentos necessário para acessar o Estádio do Sesi. "Nesse sentido, diante da irregularidade, todos os objetos da torcida organizada, como instrumentos de percussão, bandeiras e outros foram vetados. Os torcedores que a compõem, todavia, puderam ingressar normalmente, sem, contudo, portarem tais objetos", apontou o tenente Nicolas Vasconcelos, chefe de Comunicação Social da PM de Blumenau.

No comunicado, a RJM diz que tentará se reunir com o 10º BPM para que a charanga possa entrar no Sesi na partida de quarta-feira, contra o Joinville.

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10 pila

Outra coisa que repercutiu nas arquibancadas foi o valor do chope no Sesi. O torcedor desembolsou R$ 10 para comprar uma gelada neste domingo. Preço meio salgado, na minha opinião, já que a cerveja teve um reajuste bem pomposo em comparação à Série B do Catarinense no ano passado, quando custava R$ 5. Dá um desconto aí, Metrô! Quem sabe uns R$ 8. Ficaria menos pesado para a pessoa que já teve que sacar R$ 40 da carteira para assistir ao jogo.