A se confirmar aquilo que está desenhado para 2019, o orçamento da Fundação Municipal de Desportos de Blumenau (FMD) será igual ao de 2018. Em tempos de crise a manutenção desse valor poderia até ser motivo para comemoração, se não fosse por um detalhe: será o sétimo ano consecutivo em que o esporte da cidade não tem nem sequer reajuste da inflação no repasse – desde 2013 a FMD tem à disposição R$ 6,16 milhões para cobrir o ano.
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O problema é que esse cobertor é curto e força ações para evitar o rombo nas contas, como por exemplo o corte da verba destinada a algumas modalidades para poder, mesmo que aos trancos e barrancos, pagar o Bolsa Atleta e o Bolsa Técnico.
Vale uma atenção nesse ponto, hein prefeito Mário Hildebrandt? Desde que seu antecessor, Napoleão Bernardes, assumiu a prefeitura, nem mesmo a inflação foi reposta ao orçamento da FMD, tal como ocorrerá com o repasse à Fundação Cultural em 2019. Tudo bem que boas ações foram tomadas, como a ampliação do programa do paradesporto e a recolocação das modalidades coletivas em competições nacionais, mas é necessário um algo mais.
Vale lembrar que de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada R$ 1 investido no esporte, R$ 3 são economizados em outras frentes. O esporte não é despesa. É investimento.
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