Se você, leitor, pegasse no sono aos 4 minutos do primeiro tempo e acordasse aos 36 da segunda etapa, não teria perdido grandes coisas do jogo entre Metropolitano e JEC, nesta quarta-feira, pela terceira rodada do Campeonato Catarinense. "Entediante", "sonolento", "chato" e "monótono" são algumas palavras que resumem bem o que ambos os times ofereceram para os 988 presentes no Estádio do Sesi.
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Preguiçosos, tanto o Verdão de Blumenau quanto o Tricolor não tinham poder algum de reação. Chutões para frente e passes errados foram mais protagonistas do que os próprios jogadores responsáveis por criar jogadas. O resultado desse enredo pitoresco foi um 0 a 0 daqueles que chegam ao ponto de irritar. Eu, particularmente, não questionaria se visse algum torcedor tirando uma soneca na arquibancada do Sesi.
O lado bom, pelo menos, ficou por conta da defesa (o que confesso que é até surpreendente). Os jovens jogadores do sistema defensivo do Metropolitano mostraram evolução em comparação à estreia, quando levaram quatro buchas diante do Avaí. Clau e Café foram seguros, novamente não perderam bolas aéreas, e passam confiança. Do meio para frente é o problema e mais uma vez Trípodi não teve uma chance sequer de chutar a gol.
Ao fim do jogo Mabília falou sobre os dois pontos conquistados nesses jogos em casa, e disse que faltam 16 para o time cumprir o primeiro objetivo, que é escapar do rebaixamento. Tudo bem que de grão em grão a galinha enche o papo, mas cada pontinho feito são dois desperdiçados. O Metropolitano poderia estar em uma situação bem mais confortável no campeonato. Mas não está.
Por isso tem a obrigação (ênfase no "obrigação") de vencer o Hercílio Luz na próxima rodada.
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