Sem esperanças de que venham recursos do governo federal para a construção do estádio municipal, a diretoria do Metropolitano já partiu para o Plano B para ter onde mandar os jogos na temporada 2020. O primeiro passo é garantir que os jogos em casa do clube ocorram no Estádio do Sesi, respeitando as adaptações que precisam ser feitas – principalmente a ampliação das medidas do campo.
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Um dos articuladores dessa estratégia é o deputado federal Rogério Peninha Mendonça (MDB), que promete ajudar a viabilizar recursos junto com o presidente do Metrô, Valdair Matias. A estimativa é que precisem ser captados R$ 2 milhões – a fonte desse recurso ainda é uma incógnita, mas deve ser ligada ao Sistema S –, sendo que metade seria utilizada para reformas no complexo esportivo, e a outra metade pagaria por 100 jogos do Metropolitano no Estádio do Sesi.
Esses 100 jogos dariam fôlego para que a diretoria busque investidores para a construção de um estádio próprio – a possibilidade de captação via Lei de Incentivo ao Esporte é a preferida internamente nesse momento. Matias estima que erguer um pequeno estádio com capacidade para 3 mil pessoas custe algo em torno de R$ 3,6 milhões, sendo que R$ 600 mil seriam apenas para campo e drenagem. A avaliação é de que esse sonho é mais “realista” em comparação à ideia de construir com grana pública.
Parceria esfria ainda mais
A proposta de conceder o futebol do Metropolitano a um grupo de empresários esfriou ainda mais no último mês. O fato de as negociações terem ocorrido justamente em meio aos problemas vividos pelo Figueirense deixaram a diretoria do clube blumenauense “de cabelo em pé”, segundo o presidente.
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