As coisas poderiam ter sido bem mais tranquilas se o Metropolitano não tivesse sido tão imaturo no segundo tempo do jogo deste domingo, contra o Camboriú. Ao abrir o placar com gol de William Paulista a equipe teve a faca e o queijo na mão para garantir a volta à Série A sem muitos apertos.
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Mas não. Cedeu às ofensivas do adversário e entre desperdícios no ataque, viu o rival crescer ao ponto de empatar e virar o jogo.
Em resumo, o Metropolitano só foi entender o comportamento do Camboriú aos 14 minutos do primeiro tempo, quando criou a primeira chance e passou a dominar as ações. Até então, o time estava refém dos chutões e aparentava que ia passar os 90 minutos se defendendo, esperando o adversário cruzar bolas na área.
Demorou, mas o time percebeu que dessa forma sofreria pressão e foi para cima. Com Diego Palhinha e Jean Dias – que assim como Ari Moura não tiveram atuações glamorosas, é bom que isso fique claro –, o Verdão colocou a bola no chão e se acalmou.
Mas aí levou o primeiro gol aos 13 do segundo tempo, com Jean Carlos, e deu início à meia hora mais apreensiva da história recente do clube – e era fácil perceber esse sentimento no semblante do torcedor. Mesmo cantando os 90 minutos de jogo, as feições eram de preocupação.
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Quando Aldair aos 45 vira o jogo para os camboriuenses, houve quem pensasse que aquele sentimento de 2013, contra o Juventude, fosse se repetir. Mas não foi o que aconteceu. Menos mal.
Diferente do primeiro duelo entre os times no mata-mata, dessa vez quem ganhou foi o menos pior em campo. O Metropolitano se amedrontou e passou uma pressão desnecessária, enquanto o Camboriú se aproveitou dessa brecha. Mas aí já era tarde demais.