Rebaixado, jogado às traças, quebrado financeiramente, quase falido, desacreditado, desmotivado, contestado, sem horizonte. Não é exagero dizer que é assim que o Metropolitano estava no fim do ano passado. Hoje, porém, pouco mais de um ano depois de cair à Série B o time se reinventa e não só volta à elite, como garante a cereja do bolo com o primeiro título.

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Mas o que vem daqui para frente?

Metrô perde, mas conquista o título da Série B do Catarinense

Empolgado e de bem com a vida, o Verdão quer usar a conquista da Segundona como mote para a busca de mais investidores. E há muita confiança em cima disso. À coluna, o presidente Saulo Raitz chegou a dizer que só o acesso já seria o suficiente para recolocar o clube em um patamar mais confortável financeiramente. Com o título, há um novo fator de convencimento que será usado em negociações com patrocinadores – vale lembrar que o Metrô projeta um aporte de R$ 1,5 milhão com a volta à Série A.

A diferença entre a Segunda e a Primeira Divisão do Estadual não chega a ser um abismo, mas uma ribanceira, digamos assim. É preciso tomar cuidado para não fazer um bate e volta, o que é algo comum em Santa Catarina. A diretoria não pode sentar em cima desse troféu e achar que a fórmula mágica para o futebol foi encontrada.

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O Metropolitano precisa curtir esse momento, mas do meio da semana em diante terá que pensar na Copa Santa Catarina como o laboratório para o Estadual.

A missão deste ano ano está cumprida. A do ano que vem não.