O interventor do Blumenau Esporte Clube, Carlos "Zidane" Henrique, prorrogou para 6 de dezembro a assembleia que vai definir o novo presidente do clube. A alegação é de que todos os sócios estão irregulares e que o estatuto do clube prevê que haja um número mínimo de adimplentes para que possa haver o processo eleitoral.
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Como – conforme Zidane – nenhum está em dia com o Tricolor, ele foi obrigado a adiar a assembleia geral. Os associados a partir de agora serão notificados para regularizar as contas. Isso significa que o interventor permanece no comando do clube durante a Copa Santa Catarina, que começa em setembro.
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Viton já mapeou alguns atletas, conversou com outros, e está mantido no cargo de treinador. Segundo Zidane, há negociações com jogadores que vêm do Madureira, Boavista, categorias de base do Fluminense e Portuguesa-RJ – algo semelhante ao que a diretoria fez em 2017, quando conquistou a Série C.
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A fonte de recursos do time deve ser, novamente, uma parceria com empresários de fora. Há negociação com uma empresa de São Paulo e até com um grupo árabe. Até o fim do mês a diretoria quer bater o martelo quanto a esse assunto.
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Tenho um pé atrás quanto a essas "parcerias", porque elas normalmente elas tendem a beneficiar apenas um lado. Quando esse lado, por algum motivo, deixa de ganhar, ele simplesmente rompe a tal parceria e deixa o clube desguarnecido, a ver navios, e com um montante de dívidas que quase sempre compromete para a temporada seguinte – ou até além disso, como ocorreu com o próprio Blumenau três anos atrás.
À coluna, o interventor do Tricolor garantiu que esse acordo não irá comprometer a autonomia da diretoria.