Um grupo de diretores do Metropolitano vai a Brasília no próximo dia 13 para entender a situação do projeto do estádio municipal e tentar a liberação dos recursos. A comitiva é liderada pelo presidente Valdair Matias, e vai contar também com outros dirigentes do clube, como o José Antonio Roncaglio e Jurival da Veiga.

Continua depois da publicidade

Quem irá recebê-los na capital é o coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, o deputado federal Rogério Peninha Mendonça (MDB) – que tem alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e foi um dos principais apoiadores do então candidato à presidência no Sul do Brasil.

A comitiva ficará por lá até o dia 15 e nesses dois dias pretende visitar pessoas influentes junto ao governo para tentar a liberação dos recursos para a construção de um estádio em Blumenau. Há a informação de que o primeiro projeto, orçado em R$ 25 milhões, foi perdido porque o Ministério do Esporte entendeu que o valor era alto demais.

O município, então, separou os projetos e agora pleiteia algo em torno de R$ 12 milhões, montante suficiente para a construção de uma arquibancada para 2,5 mil pessoas às margens da Rua Guilherme Scharf, ao lado do Centro de Treinamentos Romeu Georg, entre a Itoupava Central e o Fidélis.

À coluna, o presidente do Metropolitano, Valdair Matias, disse estar otimista com o que pode ocorrer durante a ida a Brasília. Se conseguir uma agenda pretendida por lá para outras demandas, o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (sem partido), deve acompanhar a comitiva em alguns momentos durante a viagem – afinal de contas embora tudo que envolva o estádio seja liderado pelo clube blumenauense, o projeto e os recursos (caso venham) serão destinados ao município.

Continua depois da publicidade

Não aceitou o “não”

Além de esquentar a busca pelos recursos do estádio municipal, a diretoria do Metropolitano também não desistiu do Estádio do Sesi. O objetivo é conseguir uma reunião com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, para convencer a entidade a voltar atrás da decisão de não alugar mais o complexo para o Metrô. O argumento de que a prefeitura de Blumenau doou dois terrenos para a construção da estrutura (em 1973 e 1979) será usado como forma de dizer que há uma “dívida” – digamos assim – do Sesi com o município.