O Bragantino, recém-promovido à Série A do Brasileirão, quitou no fim de novembro uma dívida de quase 30 anos com o Blumenau Esporte Clube. O time de Bragança Paulista (SP), por meio de um acordo celebrado com a massa falida do BEC, depositou R$ 2,1 milhões em uma conta judicial.

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Esse acordo entre as duas partes simboliza o ponto final de um entrave judicial envolvendo os clubes, em um imbróglio que inclui o empréstimo de um jogador e a emissão de uma Nota Promissória nunca paga pelo Bragantino. Durante o trâmite, o BEC chegou a conseguir a penhora do Estádio Nabi Abi Chedid.

Esse valor será utilizado para pagar os credores da massa falida – pessoas ou empresas com quem o clube não honrou os pagamentos no passado. Agora, cabe ao síndico da massa falida, André Jenichen, apresentar à juíza Quitéria Tamanini Vieira Péres o quadro geral de credores, para que a magistrada autorize os repasses e libere os depósitos.

Conforme a advogada Silvana Cervi Wendler, que participou desse acordo junto ao Bragantino, o valor depositado – somado à venda dos terrenos na época da demolição do Estádio Aderbal Ramos da Silva – é suficiente para pagar todas as dívidas da massa falida.

A coluna tentou contato também com André Jenichen, um dos responsáveis pela massa falida do BEC, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

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