Voltou à tona na última semana o debate quanto ao aumento no número de clubes no Campeonato Catarinense. O tema foi colocado em pauta durante reunião na Associação dos Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina (SC Clubes), mas é tratado com cautela dentro da própria entidade.

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Um dos argumentos é de que os outros dois campeonatos estaduais da Região Sul, no Rio Grande do Sul e no Paraná, têm 12 clubes – enquanto em Santa Catarina são 10 equipes desde a temporada 2010.

Outro ponto levantado é de que uma fórmula diferente no Campeonato Catarinense, voltando o sistema de mata-mata, teria condições de melhorar o apelo de público e de audiência da competição, o que também é um fator que pesa.

Como fazer

O ponto de interrogação é como fazer essa transição de 10 para 12 clubes para a temporada 2020. Uma das possibilidades seria manter os participantes deste ano, mais Almirante Barroso e Concórdia que subiram da Série B.

Outra chance é de manter o rebaixamento do último colocado – para respeitar regras de acesso e descenso previstas no Estatuto do Torcedor – e fazer com que o terceiro colocado da Segunda Divisão, no caso o Juventus de Jaraguá do Sul, também ascenda à Série A.

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Uma fonte ligada à coluna diz que essa ideia de aumentar o número de equipes é vista com bons olhos pela maioria dos integrantes da SC Clubes.

O que diz a SC Clubes

O presidente da SC Clubes e do Avaí, Francisco José Battistotti, disse à coluna que o tema realmente é debatido na entidade. Segundo ele, o assunto será tratado entre todos os 20 integrantes da associação, até ser encaminhado à Federação Catarinense de Futebol (FCF).

O que diz a FCF

A FCF acompanha esse debate com relação à ampliação no número de clubes no Estadual. O presidente da entidade, Rubens Angelotti, disse à coluna que não é contra o aumento, mas que o assunto precisa ser tratado com cautela pelos times. A alegação é de que é necessário que as equipes tenham estrutura para suportar a disputa da elite do futebol em Santa Catarina.

– A federação não é contra. Quem toma a decisão e tem o poder de fazer isso (aumentar o número de times) são os clubes. A FCF apenas sugere. Esse assunto vai ser debatido mês que vem, no arbitral – aponta Angelotti.

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