A Associação dos Amigos do BEC tentará em duas frentes diferentes tirar Wanderlei Laureth da presidência do Blumenau Esporte Clube. O toma lá, dá cá de questionamento entre ambos que iniciou há duas semanas promete ganhar novos capítulos a partir de hoje. Isso porque a entidade formada por torcedores irá entrar oficialmente na Justiça pedindo a destituição do atual mandatário, alegando falta de transparência e organização.
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Além disso, a associação terá uma reunião nesta terça-feira com os fundadores do atual Blumenau EC. Em pauta, está a possibilidade estatutária de tirar Laureth da presidência com base no que prevê o documento que rege o clube. Dos 12 que assinaram a ata de fundação, quatro precisam estar presentes e, se quiserem, podem convocar uma assembleia para destituir toda a atual diretoria. O presidente da AABEC, Carlos Roberto Seara Filho, disse à coluna que tem todos os documentos que se precisa para fazer isso.
A alegação é de que não foi convocada nenhuma assembleia em 2015, 2016 e 2017, que não foi feita nenhuma prestação de contas nesses três anos, nem da diretoria, nem do Conselho Fiscal, e que há irregularidades na diretoria executiva, como cargos vacantes – não há vice-presidente ou então integrantes suficientes para o conselho que avalia as finanças do clube.
Situação complicada
O que era para ser um ano de redenção, com o retorno à Série B do Catarinense e a possibilidade de fazer as coisas diferente do que foi em 2015, caminha para ter os mesmos contornos de três temporadas atrás. No sábado, na estreia do Sub-17 do Blumenau EC na Segunda Divisão do Estadual, um bate-boca marcou o pós-jogo. O clima é pesado e Wanderlei não parece ter estrutura – financeira e administrativa – para conseguir suportar o que virá pela frente. Isso que, por enquanto, apenas as categorias de base estão em campo. Com o profissional, as despesas são maiores, tal como precisa ser o comprometimento. A situação é difícil.
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Veremos.
Foto | Jéssica de Morais