Ao fim do jogo, perguntei ao presidente do Metropolitano, Saulo Raitz, como estava o coração depois da pressão sofrida ao fim da partida. Ele foi objetivo:
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– O coração está batendo tranquilo, até porque saem das minhas costas 500 toneladas de pressão.
Com a necessidade em voltar à elite do futebol catarinense como uma forma de dar continuidade ao projeto que tem para os próximos dois anos, o presidente se via encurralado por uma pressão que não vinha de torcedores, da imprensa, ou de diretores, e sim dele mesmo.
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Raitz assumiu o clube no momento mais delicado da história do Metropolitano. Financeiramente, com um rombo que ultrapassava a marca de R$ 1,5 milhão, administrativamente, com dezenas de processos trabalhistas para lidar, e futebolisticamente, afinal de contas ele tomava frente ao Metropolitano recém-rebaixado à Série B.
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Tudo estava errado.
Para piorar, só se o time não conseguisse o acesso e permanecesse naquilo que chamo de purgatório, que é a Segunda Divisão.
Metrô perde, mas volta à Série A
Mas para a alegria de Raitz e companhia, o Metrô volta à elite. E com isso o projeto de crescer recomeça do zero, com um time na Série A e com condição de voltar a brigar com os grandes.
Mas fica a lição: de nada adianta ser megalomaníaco. O Metropolitano tem que manter os pés no chão e dar passo por passo. Tudo no seu tempo, afinal de contas os sábios já diriam que colocar a carroça à frente dos bois é um problema.