Depois de pedir porte de arma à Polícia Federal (PF) por medo de uma possibilidade de atentado, a vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr, deu outro sinal de que está preocupada com a segurança pessoal. Em ofício recente ao secretário Nacional de Segurança Pública, o coronel Carlos Renato Machado Paim, ela pediu apoio para destinação de armamento e coletes balísticos para os policiais da Casa Militar, responsável pela proteção dela e do governador Carlos Moisés da Silva.

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Dentre os pedidos ao secretário estão, por exemplo, seis fuzis e munições. O documento foi encaminhado à Brasília no dia 23 de julho. No ofício ela lembra que a coordenadoria de segurança da Casa Militar é responsável pela segurança “Governador e da Vice-governadora do Estado e de seus familiares, bem como oferece a segurança necessária as autoridades que visitam o Estado, como o Presidente, o Vice-presidente e os Ministros de Estado”.

No entendimento dela, a equipe precisa de equipamentos além das atuais armas já usadas, além de materiais de apoio.

De volta

Por mais de um ano e meio a Casa D’Agronômica, além de residência oficial do governador, tornou-se o escritório de trabalho para Carlos Moisés da Silva. Com a reforma da ala principal do Centro Administrativo, Moisés não era mais visto pelos lados da SC-401.

Nos últimos dias, porém, ele voltou a trabalhar na sede administrativa do governo. As principais reuniões mais recentes ocorreram no prédio. Com isso, a residência oficial em Florianópolis voltou a ser para apenas parte da agenda.

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Home office

O período de afastamento de trabalhadores dos locais de trabalho para o home office terá impacto futuro. Um exemplo é o Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (Ciasc). Segundo o presidente do orgão, Sérgio Maliceski, atualmente 92% dos funcionários trabalha de casa. Numa futura retomada, afirma, o home office continuará sendo adotado.

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