Por meio de uma manifestação nas redes sociais que surpreendeu até mesmo os próprios colegas de partido, a vereadora de Florianópolis Cíntia Mendonça (PSOL), do Coletiva Bem Viver, anunciou afastamento da Câmara de Vereadores da Capital. O texto é intitulado: “Nota pública de afastamento temporário da atividade política”. O principal motivo apontado pela vereadora é um “adoecimento do corpo e da mente”. Com a decisão, não somente Cíntia deixa o mandato temporariamente, mas todas as componentes da Coletiva, que é formado por mais três mulheres.

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O PSOL foi pego de surpresa nas últimas horas, e por conta disto ainda avalia quem vai assumir a cadeira. A primeira suplente é Tânia Ramos, mas ela assumirá definitivamente o cargo de vereadora em 2023 com a saída de Marquito, eleito deputado estadual. Assim, o partido avaliar se os demais suplentes não devem ficar na cadeira da Coletiva até que o grupo retorne à função.

No longo texto publicado nas redes sociais, Cíntia afirma que em tarefas políticas recentes aprendeu “de uma forma destrutiva, que junto com as pequenas vitórias e avanços, surgem forças contrárias que investem em boicotes, mentiras, ameaças, assédio, perseguição, difamação e outros tipos de violências e agressões cotidianas por parte de pessoas que gastam tempo e energia para derrubar e destruir”.

Por conta disto, afirma, veio o adoecimento: “que obriga a me afastar das atividades legislativas por um tempo, medida necessária para ter saúde e conseguir manter o compromisso com o caminho que acredito e dedico minha vida para construir”. O afastamento de Cíntia ocorre também em meio a um período em que ela havia se distanciado da Câmara. Há algumas sessões ela não comparecia ou apenas participava de parte da reunião.

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Bastidores

A coluna apurou que a Coletiva de vereadoras enfrentou impasses internos nas últimas semanas. No entanto, o mandato ainda não se posicionou oficialmente sobre a situação e nem sobre o afastamento de Cíntia.

Atestado médico

Na tarde desta terça-feira (25), a vereadora apresentou um atestado médico na Câmara de Vereadores com pedido de 14 dias de afastamento. Por conta disto, a tendência é que não haja a convocação de suplente já que somente de 30 dias de ausência é que justificam a chamada.

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