O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) retomou nesta segunda-feira (18) o julgamento da operação "Fundo do Poço", deflagrada em 2013 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) para desmontar um grupo que fraudava licitações de implantação de poços artesianos no Meio-Oeste. Um dos réus é o deputado estadual Romildo Titon (MP-SC). O MP-SC pede a condenação do parlamentar.
Continua depois da publicidade
O caso começou a ser julgado em 6 de novembro, mas foi suspenso. A retomada ocorreu às 9h. A previsão é de que a sessão se estenda durante o dia por conta do alto número de sustentações orais solicitadas pelas defesas dos réus. São 14 inscritos, com uma hora cada de tempo máximo. O julgamento foi paralisado ao meio-dia para o almoço e reiniciado às 14h.
Os 25 membros do Órgão Especial votam depois das sustentações orais. Ao todo, no processo, foram ouvidos os 37 réus, 30 testemunhas de acusação e 284 testemunhas de defesa. O processo tem 22.748 páginas e 82 anexos físicos.