O governo de Santa Catarina terá que detalhar em dois dias o estoque de insumos para a vacinação contra o coronavírus. O prazo foi dado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC) em ofício enviado nesta quinta-feira (14). O Ministério da Saúde, em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), colocou SC entre os Estados que estão com quantidades insuficientes de seringas e agulhas para a vacinação.
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O pedido do TCE, a Diretoria de Contas de Gestão (DGE) do Tribunal de Contas quer que o governo responda duas perguntas: “qual a quantidade de insumos atualmente em estoque para ser usada especificamente na campanha de vacinação da covid-19, não incluindo nos números eventuais insumos que sejam utilizados para outras campanhas de vacinação já previstas no calendário; e se existe previsão para a entrega de insumos que já tenham sido comprados, incluindo as quantidades (por tipo de insumo) e as datas estimadas para a entrega”.
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O detalhamento pedido pelo TCE vem depois de um outro documento que a secretaria respondeu ao próprio órgão, em 11 de janeiro, sobre a preparação do Estado para a campanha de vacinação contra o coronavírus. A secretaria de Saúde diz que os insumos seriam comprados pelo Ministério da Saúde, que lançou edital em 14 de dezembro para a compra de 331 milhões de seringas e agulhas. Além disso, afirmou que o estoque no almoxarifado da Superintendência de Vigilância em Saúde tinha 4,1 milhões de agulhas de diferentes calibres e tamanhos e de 5,8 milhões de seringas, sem especificar se esses insumos são os indicados para a vacinação contra a covid-19.
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O edital que havia sido lançado pelo governo federal, entretanto, teve fornecedor para apenas uma parte das unidades previstas, o que também levu o TCE a questionar o número exato que SC tem à disposição. O governo catarinense também terá que responder ao STF sobre a quantidade de agulhas e seringas disponíveis, através do pedido do ministro Ricardo Lewandowski enviado nesta quinta-feira (14).
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