Com filas diárias em diferentes horários, a região de Itajaí e Balneário Camboriú, na BR-101, pede socorro. No entanto, a solução ao atual cenário de caos passa por um peso a mais no bolso do motorista que circula pela rodovia. A informação saiu de uma reunião na tarde desta quinta-feira (3), em Brasília. O senador Esperidião Amin (Progressistas) se reuniu com o presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale. No encontro, o órgão do governo federal disse que vai calcular as obras necessárias para o problema. Depois disso, o valor será compartilhado com as lideranças políticas para se discuta o “impacto tarifário” necessário para a execução dos serviços.

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Sobrecarga na BR-101 em SC gera alerta por “risco de colapso”

Na prática, a ANTT disse que haverá um aumento de pedágio no trecho Norte da BR-101, que é administrado pela Arteris Litoral Sul, para que as obras sejam feitas. O mesmo levantamento de custos será feito para serviços de ampliação da rodovia na região de Joinville, onde as filas são constantes da mesma forma. Diante deste cenário, a ideia do senador catarinense é levar os cálculos para entidades civis organizadas.

Na conversa futura, segundo Amin, será discutido “se é possível fazer uma equação que permita desenvolver essas obras com impacto tarifário”. O presidente da ANTT seguiu na mesma linha: “Vamos trabalhar nisso para poder subsidiar vocês da bancada catarinense para que possam ter o entendimento junto à população”.

As discussões devem avançar daqui para frente. Com um cenário claro de que as obras só saem se tiver aumento de pedágio, a tendência é que as conversas tenham um rumo que passa diretamente pelo entendimento dos valores que serão repassados para a tarifa.

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