Semana após semana surgem imagens e relatos de rodovias federais catarinenses em estado precário. O caso mais recente é o da BR-282, no Oeste de Santa Catarina. Os buracos são impressionantes, espalham-se ao longo de um trecho importante da região e causam prejuízos. Um motorista de caminhão, por exemplo, terá de desembolsar mais de R$ 100 mil para recuperar o veículo danificado após ele ter de escapar de um buraco na rodovia. Certamente, ninguém pagará o prejuízo ao condutor, assim como está cada vez mais difícil ver alguma melhor na condição das BRs catarinenses.
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O que acontece no Estado é um deboche. As artérias rodoviárias estão cada vez mais danificadas. A lentidão para que o Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) de Transportes tome providências mostra que ficamos para o fim da fila. Somente nos últimos dias é que apareceu uma operação tapa-buracos para tentar amenizar o problema.
Em resposta à NSC TV, que escancarou o problema da 282, o DNIT afirmou que tem um projeto para recuperação completa do trecho, mas ele ainda será lançado. E aí está o grande problema. O Oeste não pode mais esperar, assim como a BR-470, no Vale do Itajaí, também pede socorro.
Não custa lembrar também que fica em SC o pior trecho de rodovia federal do país, que é a BR-163, no Oeste. Mais uma comprovação do deboche com os catarinenses, cada vez mais cansados com tanto descaso. Um descaso que não é apenas ligado a gestões específicas, mas que a cada ano se agrava.
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