Nunca um buraco no meio da rua chamou tanta atenção de curiosos como o que foi aberto no entorno da Praça XV de Novembro, em Florianópolis. Parte da recuperação do Centro-Leste envolve um sítio arqueológico que está sendo explorado por equipes envolvidas na obra. Aos poucos, o buraco aberto deixa mais visível o que já fez parte da rotina da Capital catarinense. O que já fica visível, por exemplo, é uma calçada que seria o piso original a região no século 19. Além disso, pesquisadores e curiosos já cogitam que uma “cápsula do tempo” enterrada nas proximidades na década de 1940 possa ser encontrada.

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Nesta quarta-feira (19), o tema ganhou mais repercussão nas redes sociais após figuras conhecidas da Capital se encontrarem no local de forma inesperada. Entre eles, estavam Rodrigo Stüpp, conhecido como Guia Manezinho, o historiador Viegas Fernandes da Costa, o vereador Afrânio Boppré, a arqueóloga do Iphan Isabela Müller e a equipe de arqueólogos que atua na obra.

Todos debateram o que pode estar escondido no local e também o quanto a pesquisa revela sobre a cidade. Além disto, levantou-se a hipótese de ser encontrada pela região uma cápsula do tempo que teria sido enterrada há mais de 80 anos poucos metros acima de onde os pesquisadores fazem a análise dos materiais atualmente.

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O professor e pesquisador Nereu do Valle Pereira teria sido testemunha ocular do momento que a caixa foi enterrada, perto da Casa de Câmara e Cadeira, onde hoje funciona o Museu Florianópolis, administrado pelo Sesc. Pessoas envolvidas nas pesquisas chegaram a cogitar buscas para tentar encontrar a caixa, mas a intenção teria sido descartada.

Sítio arqueológico no Centro de Florianópolis desperta curiosidade e pode ter “cápsula do tempo”

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