É impressionante o que ocorre na secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa de Santa Catarina. Nos últimos meses, o que se vê, tanto publicamente como nos bastidores, é uma disputa por espaços que pode colocar em risco a segurança pública do Estado. O comando da pasta tornou-se um palco para desentendimentos entre o secretário, Edenilson Schelbauer, e o secretário-adjunto, Neuri Mantelli. Entre os episódios que envergonham estão até uma ação da policial civil contra duas policiais penais suspeitas de espalhar notícias falsas contra um dos secretários nas redes sociais.
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Nesta terça-feira, Schelbauer compartilhou nas redes sociais um vídeo em que um colega servidor se retrata com ele. E assim o clima continua tenso nos bastidores da secretaria. O governador Jorginho Mello (PL) já está decidido a trocar tanto o secretário como o secretário-adjunto. No entanto, ainda não efetivou a ideia. O atual secretário-adjunto da Segurança Pública, Freibergue Rubem do Nascimento, é o favorito a assumir o cargo.
Enquanto o clima segue ruim, o que está em jogo não é apenas a cadeira de secretário, Isto, aliás, é o menor dos problemas. O que está em jogo é a segurança pública do Estado. Santa Catarina tem um histórico de atentados nas ruas que começaram dentro do sistema prisional. O que não se quer é um descontrole de gestão que possa gerar impactos internos ao ponto de que o descontrole gere resultados que necessitem o trabalho das polícias.
É por isso que o governador precisa reagir à bagunça que virou o comando do sistema prisional. Pouco se falar em melhorias, avanços e assuntos necessário para a evolução dos presídios e penitenciárias catarinenses. O que mais se ouve falar, até então, é nos desentendimentos internos. Sinal péssimo.
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