Além da construção de uma estrutura comercial, a Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina, vai receber investimentos e outras duas áreas no seu processo de concessão. Uma delas será a aplicação de recursos da empresa vencedora da licitação em casas de campo em meio à natureza. A outra é a exploração de espaços para esportes ao ar livre como mountain bike e tirolesa. Além disso, a intenção da SCPar e da Santur, responsáveis pelo projeto dentro do governo do Estado, é de fazer um lelião na Bolsa de Valores para definir a empresa vencedora do edital.
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Como a coluna informou em primeira mão, nesta segunda-feira (1º) será confirmada no Diário Oficial (DOE) a escolha do projeto da empresa Vallya como aquele que servirá de base para o edital com a previsão de investimentos ao longo de 30 anos na concessão. Dentro da proposta está a previsão da construção de um shopping, um bondinho e uma estação de ski, dentro outras estruturas.

O secretário-executivo de Parcerias Público-Privadas do Governo de Santa Catarina (PPPs), Ramiro Zinder, afirma que a ideia não é investir apenas na parte comercial, mas também aproveitar as belezas naturais da região. A partir da confirmação da escolha do projeto da Vallya, a SCPar e a Santur agora avançam na parte burocrática para a montagem do edital.
A expectativa de Zinder é que até o final do ano ocorra a audiência pública, que deve ser feita em Bom Jardim da Serra, cidade onde fica a parte do complexo turístico da Serra do Rio do Rastro. Depois disso, no começo de 2022, deve ocorrer a licitação defintiva para a escolha da empresa que terá de investir R$ 127 milhões no local.
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A SCPar trabalha para que a escolha seja feita através de um leilão na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. Neste caso, quem ofertar o maior valor de outorga vai vencer o processo.
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