Depois dos pedidos de suspensão feitos nos últimos dias, a semana que começa nesta segunda-feira será decisiva para as duas principais operações feitas pela Polícia Federal (PF) em Santa Catarina. A Justiça Federal de Florianópolis e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, ainda não se manifestaram sobre os recursos de advogados dos envolvidos nas ações da PF chamadas de Alcatraz e Chabu para que seja seguida a orientação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, para paralisação das investigações que tenham sido originadas de informações do Coaf e da Receita Federal sem o aval do Judiciário.
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No TRF4 o pedido de reconsideração feito pela defesa do presidente da Assembleia Legislativa (Alesc), Julio Garcia, para a suspensão das investigações da operação Alcatraz, que cumpriu mandado de busca e apreensão contra ele, continua sem análise. O juiz federal Danilo Pereira Junior negou duas liminares pedidas antes da decisão de Toffoli. Com o entendimento do ministro, os advogados voltaram ao Tribunal, mas até ontem não havia decisão.
Em Florianópolis, a juíza federal Janaína Cassol Machado deu cinco dias na última quarta-feira para um posicionamento do MPF sobre os pedidos de suspensão da Alcatraz na primeira instância. O prazo termina nesta segunda. Advogados de defesa também querem a soltura das oito pessoas que continuam detidas, sendo uma delas em prisão domiciliar.
O futuro da Chabu, por outro lado, depende de um posicionamento do TRF4, onde a relatoria é do desembargador Leandro Paulsen. Na semana passada os advogados de José Augusto Alves, um dos investigados, pediu a suspensão do inquérito. Ainda não houve decisão.
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