Repercutiu na última semana o movimento da deputada federal por São Paulo Rosângela Moro (União Brasil) de transferir o próprio domicílio eleitoral para o Paraná. Ela é esposa do senador Sergio Moro (União Brasil), que é alvo de um pedido de cassação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR). A estratégia, de acordo com portais de notícias do Centro do país, é que ela dispute uma eventual eleição suplementar no Paraná se o marido for cassado. Em Santa Catarina, o senador Jorge Seif (PL) enfrenta situação semelhante, e também planeja o mesmo caminho que a família Moro.
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Apesar de não admitir uma cassação por suposto abuso de poder econômico, como pedem o PSD e o Ministério Público Federal (MPF), o senador por SC já tem dito a pessoas do próprio partido que quer Catiane Seif como candidata ao Senado numa eventual eleição suplementar. Ao defender a cassação de mandato, o MPF opinou contra o pedido do PSD para que o segundo colocado assuma e defendeu que uma nova eleição seja feita.
Desta forma, Seif vai brigar por Catiane. Ela, atualmente, é secretária-adjunta de Turismo do Estado, além de ter passado também pela Embratur, durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Mas, apesar da pressão do atual senador, a briga dentro do PL deve ser grande se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir pela cassação no caso catarinenses.
Diferentes nomes do partido do governador Jorginho Mello (PL) já teriam indicado a intenção de disputar a cadeira. A favorita seria a deputada federal Carol de Toni, mas ela assumiu recentemente a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, uma das mais importantes do Congresso Nacional. Isto deve afastá-la da eleição suplementar do Senado.
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VEJA ABAIXO FOTOS DE CATIANE, JORGE SEIF E SERGIO MORO:
