Um plano inédito une Santa Catarina e Rio Grande do Sul para salvar espécies em extinção. Os dois Estados lançaram no final de junho um Plano de Ação Territorial (PAT) na área de divisa que contempla 43 municípios, sendo no lado catarinense cidades como São Joaquim e Bom Jardim da Serra. Ao todo, são 22 espécies da fauna e flora.

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Em SC, segundo documento publicado pelos governos estaduais, são quatro plantas e dois animais que apresentam maior risco. Mesmo assim, as demais também se enquadram nos critérios estabelecidos pelos dois Estados e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).

No caso da fauna, o PAT aponta em SC o risco maior para a coruja murucututu e a rãzinha-das-pedras como ameaçadas. A coruja se enquadra na categorias DD (dados insuficientes) do plano em terras catarinenses. Já a rãzinha é considerada CR (criticamente em perigo).

Em relação à flora, os riscos maiores envolvem dois tipos de petúnia, uma roseta e uma rara espécie de planta que se forma entre as rochas da Serra do Rio do Rastro, um dos principais pontos turísticos de SC. As petúnais são consideradas CR (criticamente em perigo), enquanto a roseta e a planta da Serra do Rio do Rasto se encaixam em VU (vulnerável).

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Pelo pacto entre catarinenses e gaúchos, estão previstas ações em cinco anos para proteção e recuperação das espécies, mitigação de riscos das espécies exóticas invasoras, redução da conversão de áreas nativas e suas alterações física e biológicas, ampliação e difusão de conhecimento sobre as espécies e fortalecimento as cadeias produtivas sustentáveis. O plano completo está disponível no site do governo de SC.

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